O filme
O Poder e a Lei é uma adaptação do livro traduzido no Brasil com o título Advogado
de Porta de Cadeia. É a história de um advogado meio fora dos padrões (ou não),
tendo como escritório seu próprio carro, cujo motorista é um ex-traficante, que
fica rodando pela cidade atrás de clientes comuns, visto como escória da
sociedade, casos fáceis, pequenas causas de pouca importância, independente de
se fazer ou não justiça.
Até que lhe veio a chance de vultosos honorários, um cliente rico, um playboy acusado de agressão e tentativa de estupro a uma prostituta. Mickey Haller, o advogado, acredita na versão do rapaz de inocência e vê mais um caso fácil de ganhar dinheiro, mas a verdade vem destroçar sua vida, ele se vê numa situação delicada e sob ameaças do seu cliente, continua a defendê-lo.
Até que lhe veio a chance de vultosos honorários, um cliente rico, um playboy acusado de agressão e tentativa de estupro a uma prostituta. Mickey Haller, o advogado, acredita na versão do rapaz de inocência e vê mais um caso fácil de ganhar dinheiro, mas a verdade vem destroçar sua vida, ele se vê numa situação delicada e sob ameaças do seu cliente, continua a defendê-lo.
A justiça pura já não importa, pois está em
jogo a vida do advogado e de sua família e amigos. Então, como se safar dessa
cilada? Haller encontrará, através da absolvição de seu cliente, no caso que
foi contratado, a melhor maneira de se fazer a justiça em um desfecho digno de
um bom filme de suspense policial.
Muitos
filmes de tribunal expõem o lado obscuro da carreira jurídica, colocando
situações de suborno, de investigações particulares não autorizadas pela
justiça, acordos internos entre as partes entre outros subterfúgios que correm
na marginalidade dos processos judiciais. Essa exposição dramática cria uma
antipatia pela profissão, pelos advogados em especial, que são vistos pela
sociedade como espertos, mercenários, mentirosos entre outros adjetivos menos
delicados.
Decerto
que um advogado muito correto tende a sentir na pele as dificuldades,
principalmente burocráticas, de qualquer processo judicial. O entendimento
teórico não basta para o mercado de trabalho, o advogado cuja experiência ainda
é pouca deve ter uma dose mínima de malícia para não ser engolido pelos colegas
de profissão. Isso não significa ser corrupto, nem aceitar toda e qualquer
vantagem para se ganhar uma causa. Ao contrário, o bom advogado, honesto e
ético deve saber muito mais do que os que estão já inseridos no sistema
corrompido da justiça. É como discussão de religião entre um cristão comum e um
ateu fervoroso, quem se arrisca a dizer qual dos dois é maior conhecedor da Bíblia?
Nesse filme, vimos que o advogado teve, finalmente, que ser competente e ávido
por justiça, colocando em prática toda sua experiência de vida e seus
conhecimentos jurídicos dosados com pitadas de malícia para ajudar a polícia no
desfecho final.
Gostei do final do texto! Ao enfatizar o meio que um profissional do direito pode recorrer, sem, necessariamente, sair do que a lei determina para o exercício da profissão. Afinal de contas, o bom profissional se faz por aquele que ama e pratica seu labor com afinco e dedicação. Sem o advogado não há o exercício da justiça, esta efetiva-se exclusivamente pela dedicação do jurista que deve recorrer a todas as ferramentas que estiverem ao seu alcance para trazer conforto ao jurisdicionado que busca a lei como forma de resolver aquele problema que aparentemente não tem solução.
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